Stand up for a Cure!

Stand up for a cure

Lolly e Sabrina fazem parte das Cure Girls (https://curegirls.wordpress.com/) um grupo de meninas de diferentes lugares do mundo que tem como missão encontrar uma cura para a lesão medular.

Dia 23 de outubro espero todos para uma linda noite onde o valor do ingresso será revertido para uma nobre causa: A cura da Lesão Medular!

Data: 23 de outubro de 2014 as 21h.
Local: Allure – Av. Plinio Brasil Milano, 137
http://www.allureclub.com.br/

Ingressos:
Confeitaria Itália – Av. Otto Niemeyer, 255 – Tristeza, Poa – 3311-1040
Sabrina – 81840333

Para doar:
https://www.justgiving.com/LollyandSabrina/

Nossos apoiadores:
– Show com Guilherme Barros e convidados.
– O artista plástico Moises Tupinambá fará uma tela ao vivo e também será leiloada uma peça no evento. www.motuvision.com
– Querosene filmes vai filmar a festa www.querosenelabs.com
– O Allure Club é uma boate totalmente acessivel e a bilheteria será revertida integralmente a causa
-As lentes do Emma Denauí registrarão o evento. www.denaui.com
– Luiz Paulo Monteiro, da 4Circles (www.4circles.com.br) apoia com a criação de toda parte visual e design.

 

LOLLY & SABRINA ON MISSION

Somos um grupo de mulheres de vários lugares do mundo que vivem com uma lesão medular. Trabalhamos incansavelmente todos os dias para captar recursos, nossa missão é encontrar uma cura efetiva para a Lesão Medular. Como? Arrecadando dinheiro para financiar pesquisas nesta área.

Lolly vive em Londres, no Reino Unido e Sabrina é do Brasil, mora em Porto Alegre. As meninas estarão se reunindo no Brasil para fazer algumas filmagens, captação de recursos e conscientização para espalhar a mensagem PRÓ CURA.

Em uma noite de comemoração com os amigos, um acidente numa boate deixou Lolly paralisada. Sabrina estava em um balanço que simula o surf na Praia do Rosa, quando caiu e teve uma lesão semelhante a Lolly.

Lolly e Sabrina tem algo em comum além do mesmo nível de Lesão C4/C5, elas dividem o mesmo sonho, compartilham o mesmo espírito, elas têm família e amigos incríveis, gostam de se divertir, viajar e conhecer pessoas. E também se esforçam todos os dias para apoiar a missão de encontrar uma cura para que todas as pessoas que vivem na mesma situação possam recuperar sua independência.

No momento, no Brasil, não há uma instituição que levante fundos para as pesquisas com Lesão Medular, então elas escolheram arrecadar dinheiro através SPINAL Research UK.

Spinal Research UK é líder na arrecadação de fundos financiados através de doações ao redor do mundo para desenvolver tratamentos confiáveis para Lesões da medula espinhal.

Estima-se que há 3 milhões de lesados no mundo atualmente e que todo ano mais de 130 mil pessoas sofram com danos na coluna seguidos de paralisia. Spinal Research arrecada dinheiro para financiar pesquisas acerca de tratamentos clínicos. Graças a essa pesquisa pioneira a Lesão Medular pode ser tratada, estamos próximos de terapias aplicáveis que futuramente possam restaurar movimentos e sentimentos, transformando a vida de pessoas paralisadas.

Nossa pesquisa pioneira depende de captação de recursos através da ajuda de todos que apoiem a nossa causa. Financiamos mais de 120 projetos de pesquisa que tenham atingido um número de mudanças revolucionárias.”

Doar é simples, rápido e totalmente seguro. Seus dados são sigilosos e JustGiving nunca irá vendê-los ou enviar e-mails indesejados. Uma vez que você doar, eles vão enviar o dinheiro diretamente para a entidade. Portanto, é a forma mais eficiente para doar – economizando tempo e custos para a instituição de caridade .

Cure Girls

Fazemos parte das Cure Girls. Quem são as Cure Girls?

 

LOLLY & SABRINA ON MISSION

Somos um grupo de mulheres de vários lugares do mundo que vivem com uma lesão medular. Trabalhamos incansavelmente todos os dias para captar recursos, nossa missão é encontrar uma cura efetiva para a Lesão Medular. Como? Arrecadando dinheiro para financiar pesquisas nesta área.

Lolly vive em Londres, no Reino Unido e Sabrina é do Brasil, mora em Porto Alegre. As meninas estarão se reunindo no Brasil para fazer algumas filmagens, captação de recursos e conscientização para espalhar a mensagem PRÓ CURA.

Em uma noite de comemoração com os amigos, um acidente numa boate deixou Lolly paralisada. Sabrina estava em um balanço que simula o surf na Praia do Rosa, quando caiu e teve uma lesão semelhante a Lolly.

Lolly e Sabrina tem algo em comum além do mesmo nível de Lesão C4/C5, elas dividem o mesmo sonho, compartilham o mesmo espírito, elas têm família e amigos incríveis, gostam de se divertir, viajar e conhecer pessoas. E também se esforçam todos os dias para apoiar a missão de encontrar uma cura para que todas as pessoas que vivem na mesma situação possam recuperar sua independência.

No momento, no Brasil, não há uma instituição que levante fundos para as pesquisas com Lesão Medular, então elas escolheram arrecadar dinheiro através SPINAL Research UK.

Spinal Research UK é líder na arrecadação de fundos financiados através de doações ao redor do mundo para desenvolver tratamentos confiáveis para Lesões da medula espinhal.

Estima-se que há 3 milhões de lesados no mundo atualmente e que todo ano mais de 130 mil pessoas sofram com danos na coluna seguidos de paralisia. Spinal Research arrecada dinheiro para financiar pesquisas acerca de tratamentos clínicos. Graças a essa pesquisa pioneira a Lesão Medular pode ser tratada, estamos próximos de terapias aplicáveis que futuramente possam restaurar movimentos e sentimentos, transformando a vida de pessoas paralisadas.

Nossa pesquisa pioneira depende de captação de recursos através da ajuda de todos que apoiem a nossa causa. Financiamos mais de 120 projetos de pesquisa que tenham atingido um número de mudanças revolucionárias.”

Doar é simples, rápido e totalmente seguro. Seus dados são sigilosos e JustGiving nunca irá vendê-los ou enviar e-mails indesejados. Uma vez que você doar, eles vão enviar o dinheiro diretamente para a entidade. Portanto, é a forma mais eficiente para doar – economizando tempo e custos para a instituição de caridade .

Cure Girls

Le Cure Girls Lolly e Sabrina in Missione per Spinal Research

 

LOLLY & SABRINA ON MISSION

Lolly vive a Londra,  Sabrina è Brasiliana. Le nostre 2 Cure Girls si incontreranno in Brasile per fare alcune riprese, sensibilizzare e  raccogliere fondi per diffondere il messaggio a favore della ricerca di una cura per le lesioni spinali croniche.

Dopo una serata passata con gli amici, Lolly ha subito un paradossale incidente che l’ha resa tetraplegica. Sabrina invece, stava facendo “surf in aria”  quando qualcosa è andato terribilmente storto e  anche lei purtroppo è rimasta paralizzata.

Lolly e Sabrina sono molto simili, non solo perché hanno lo stesso livello di lesione C4 – C5, ma anche nello spirito. Hanno famiglie amorevoli, molti amici e amano divertirsi. Inoltre si sforzano ogni giorno per sostenere la ricerca di una cura affinché possano recuperare la loro indipendenza.

Al momento in Brasile non c’è un ente di beneficenza che raccoglie fondi per la ricerca di una Cura per le lesioni del midollo spinale, così hanno entrambe scelto di raccogliere fondi per Spinal Research UK.

Spinal Research è un ente leader nella raccolta fondi per finanziare ricerca medica volta a sviluppare terapie efficaci per la cura della paralisi causata da lesioni spinali.

Ogni anno, 1.000 persone nel Regno Unito e in Irlanda diventano paralizzate a seguito di una lesione al midollo spinale. Spinal Research raccoglie fondi per finanziare la ricerca di base e la ricerca clinica, grazie alla quale si è sul punto di iniziare ad applicare terapie per ripristinare il movimento e trasformare la vita delle persone paralizzate.

AIUTACI. Donare è semplice, veloce e totalmente sicuro.  Clicca qui. I tuoi dati sono al sicuro con JustGiving – non saranno mai venduti e non ti saranno inviate e-mail indesiderate. Una volta donati, i soldi andranno direttamente alla fondazione. Quindi questo è il modo più efficace per donare, risparmiando tempo e riducendo i costi per la fondazione.

Cure Girls

CURE GIRL’S Lolly and Sabrina’s Brazilian Mission for Spinal Research

 

LOLLY & SABRINA ON MISSION Cure Girl Lolly is from the UK and Cure Girl Sabrina is from Brazil. The girls will be getting together in Brazil to do some filming, fundraising and raising awareness.. spreading the CURE message.

After a night out with friends a freak incident occurred which left Lolly paralysed. Sabrina was on a simulated ‘air surf’ which went terribly wrong and left her paralysed.

Lolly and Sabrina are very similar, not only in having the same level SCI C4/5 but also in SPIRIT. They have amazing family and friends and they love to have fun and love life. They also strive everyday to support research and cure so they can regain their independence.

At the moment in Brazil there isn’t a charity which raises funds for medical research into spinal cord injured people so they have both chosen to raise money for SPINAL RESEARCH UK.

Spinal Research is the UK’s leading charity funding medical research around the world to develop reliable treatments for paralysis caused by a broken back or neck.

Every year, 1,000 people in the UK and Ireland are paralysed following an injury to their spinal cord. Spinal Research raises money to fund research into clinical treatments as well as vital basic science research. Thanks to such pioneering research, paralysis can now be treated and we stand on the brink of applying therapies that will restore movement and feeling and transform the lives of paralysed people.

HELP US!  Click here to donate. Donating is simple, fast and totally secure. Your details are safe with JustGiving – they’ll never sell them on or send unwanted emails. Once you donate, they’ll send your money directly to the charity. So it’s the most efficient way to donate – saving time and cutting costs for the charity.

Cure Girls

Cure Girl Barbara: “La mia (in)evitabile Lesione”!

Altalena

Ventisei anni fa la mia vita cambiava per sempre. Una caduta dalla mia altalena mi ha lasciato paralizzata dalle spalle in giù.

Ho subito una lesione spinale tra la quarta e la quinta vertebra cervicali in seguito a un colpo di frusta nell’impatto col terreno. Ciò ha causato lo slittamento delle vertebre che hanno lesionato il midollo. È successo perché avevo il torcicollo miogeno, una patologia congenita.

Prima dell’estate del 1987 stavo facendo delle visite per cercare di risolvere il mio problema. I dottori che mi hanno vista confermarono la necessità di intervenire chirurgicamente, ma nessuno di loro mi informò sui rischi che potevo correre con le mie vertebre che non erano nella loro naturale posizione. In particolare ricordo un radiologo piuttosto preoccupato davanti alle lastre del mio collo… Ma non mi disse nulla.

Poi, ironia della sorte, l’ortopedico che avrebbe dovuto operarmi decise di rimandare l’intervento dopo l’estate…Il 13 agosto caddi dall’altalena.

Se solo fossi stata messa al corrente della gravità della situazione, dei rischi che questa avrebbe potuto comportare, e se avessi indossato un collare quel terribile giorno… Beh, non posso esserne certa, ma forse la lesione non ci sarebbe stata.

E ora sono una donna di 37 anni che non è padrona del proprio corpo e totalmente dipendente dagli altri per tutte le azioni della vita quotidiana. Sono rimasta anche con tante domande senza risposta riguardo la condizione del mio collo prima della lesione.

Ma adesso voglio lottare per una CURA per le Lesioni Spinali Croniche.

Bisogna divulgare il messaggio dell’urgenza di trovare una CURA o una combinazione di terapie. Tutto questo non è così lontano, ma si DEVE AGIRE ORA per accelerare il lavoro dei ricercatori, affinché trovino la soluzione o le soluzioni per rendere reversibile la paralisi in tutti i tipi e i livelli di Lesione Spinale.

La Vostra Cure Girl Barbara

Cure Girl Barbara: “My (in)evitable Injury”!

Altalena

Twenty six years ago my life changed forever. A fall from a swing left me paralysed from the shoulders down. My spinal cord was injured between the 4th and 5th vertebrae following a whiplash just after the bump on the ground. This caused the slip of the vertebrae which injured my spinal cord. It happened as a result of being born with a stiff neck, ie my neck was crooked.

In the late spring of 1987 I was going for appointments with doctors to try to solve my problem. I was told that I needed surgery to remove my malformation, but none of them informed me about the risk of my vertebrae not being in their ‘natural position’. In particular I remember seeing a radiologist’s expression on their face while looking at the x-rays of my neck. He looked extremely worried but did not inform me of the dangers. It’s ironic that the surgeon preferred to operate on me AFTER the summer… my fall was on August 13th, 1987.

If only I knew the seriousness of my problem, the risks I could run and even if I had worn an orthopedic collar on that terrible day… well, I can’t be sure but it may even be prevented.

Now I’m a 37 year old woman who has lost the control of her body and completely dependent on others for all actions of her daily life. I’m also left with many unanswered questions regarding my neck before my injury.

I want to FIGHT now for a CURE for Chronic Spinal Cord Injury. We have to spread the message of urgency… a  CURE or a combination of therapies is not so far away but actions can be taken now to accelerate the researchers jobs.

It’s imperative that we FIND a CURE so that everyone, of all kinds/levels of Spinal Cord Injuries are eligible.

 Cure Girl Barbara

Lesioni Spinali: c’è molto di più del “non camminare”

Le realtà sulle lesioni del midollo spinale é molto più complessa del semplice “non camminare”. Quando si diventa paralizzati, non si è più in grado di coordinare i segnali complessi che percorrendo il midollo spinale permettono la minzione. La vescica diventa “paralizzata” e le persone affette da paralisi spesso non sono in grado di dire quando hanno bisogno di urinare e non possono più  andare in bagno senza utilizzare cateteri, altri ausili correlati e un ampio uso di farmaci.

bladders/catheterisationOgni forma di cateterizzazione provoca problemi significativi per la salute delle persone paralizzate in quanto causa l’introduzione di batteri microscopici, direttamente nella vescica, che originano infezioni delle vie urinarie. Nelle persone affette da paralisi, le infezioni del tratto urinario provocano un aumento significativo di spasmi dolorosi e della spasticità in tutto il corpo, ma anche nella vescica stessa, causando perdite di urina. Le infezioni del tratto urinario sono spesso accompagnate da febbre, brividi e stanchezza debilitante, ognuna delle quali influisce gravemente sulla capacità dell’individuo di condurre una vita indipendente e appagante. Se non trattate, queste infezioni possono essere causa di ulteriori complicazioni mediche, ospedalizzazione e anche di morte causata da sepsi.

Le Persone Paralizzate non avendo altri metodi alternativi disponibili per urinare devono usare i cateteri nonostante i rischi sopra descritti. L’accortezza e i migliori farmaci al mondo non prevengono la colonizzazione batterica della vescica paralizzata; si può solo mascherarne i sintomi. Per superare il problema, abbiamo bisogno di una cura.

Silver and LeePer fortuna, qualcuno nel campo della medicina rigenerativa si sta muovendo verso una soluzione. Questa settimana infatti è stato pubblicato, nel Journal of Neuroscience, un articolo del Dr.Jerry Silver e del suo team intitolato: “Nerve Regeneration Restores Supraspinal Control of Bladder Function after Complete Spinal Cord Injury” (Rigenerazione nervosa ripristina il controllo sopraspinale della funzione della vescica dopo una lesione completa del midollo spinale).

Anche se la sperimentazione animale é ancora ai primi stadi, questa è una grande notizia per coloro che sono costretti ad usare cateteri.

C’è speranza, il cambiamento è all’orizzonte.

Cure  Girls

The Contradictions of Spinal Cord Injury

walking on sunshine

Every day I read interviews of people who have spinal cord injury,  and every time I hear repeating no sense sentences.

I respect their different opinions but I cannot understand HOW paraplegics and tetraplegics think.

It is clear that spinal cord injury completely changes the lives both of the injured and the people who live with them.

It is true that we have survived and we must try to live our lives (especially in respect of who cannot), but it is also true that to live a really enjoyable life in our case is utopia.

When I say this people who don’t know me think I’m depressed, lonely or I haven’t accepted my condition. They tell me it isn’t true and despite the wheelchair I can do anything I want.

Cure Girls - On A Mission To Reverse Paralysis - Chronic Spinal Cord Injury Must Become Curable

Cure Girls – On A Mission To Reverse Paralysis – Chronic Spinal Cord Injury Must Become Curable

If  it were true, I would be walking on the beach with my friends, the Cure Girls or even a nice young man.

I would really love that.

I realise that the vast majority of us [including me] often feel helpless when facing with the consequences of spinal cord injury and then activate a sort of self defence mechanism.

Often we don’t speak about the ‘real’ consequences of spinal cord injury and we do even less in public.

The inability to manage our bodies independently often makes us uncomfortable and embarrassed. we try to hide what we can. i think we do it for different reasons and more or less unconsciously. Perhaps we want not be “pitied”; we hope that the glances of sorrow and set phrases that we are asked diminish.

But after twelve years of being FORCED with living in a wheelchair, I realized this is useless as who see us and “love us” is very sorry for what has happened. This is a spontaneous HUMAN REACTION that we can identify with.

The ability to understand that being paralysed is not NICE or FUN.

I don’t like to arise pity on people but I have a spinal cord injury that is visible to all; you cannot hide behind a finger and say that not much has changed or even argue that our life has improved.

Often we challenge our limits, not for passion, but just to show others that we are strong. In my opinion this is hypocrisy. I’ve heard a million times outbursts of para & quadriplegics exhausted and frustrated by their situation but they confess to me: ”I have a family, friends, I cannot let them see that I feel bad and I’m not happy. I have to give the example to my children, they should be proud of me and so I want them to believe that I’m strong, I don’t want them to be worried.”

So every morning we dress the mask of the spinal cord damage smiling and active… But it is just a mask.

maschera1

I would like to be able to take it off. I would like to be able to smile fully and realise all my dreams.. But I really want to see the people I love to be happy and not see them suffer for the consequences of my spinal cord injury.

How can we do it?  TO SUPPORT RESEARCH TO REVERSE PARALYSIS AND FIND A CURE.

TELLING OTHERS THAT EVERYTHING IS OK AND THAT WE CAN DO EVERYTHING DESPITE OUR DISABILITY DOES NOT HELP ‘US’!

PLEASE.. I ASK ALL OF YOU… REACT, FIGHT FOR A CURE. A CURE THAT WILL GIVE US ALL BACK OUR ‘INDEPENDENT’ LIFE. DON’T CLOSE YOUR MINDS AND DON’T LOSE HOPE.. ABOVE ALL DON’T WAIT FOR SOMETHING TO HAPPEN.
COMMIT YOURSELF TO TAKE ACTION AND SUPPORT RESEARCHERS THAT WILL HELP US WALK AGAIN. DON’T SIT AROUND WAITING FOR A MIRACLE TO HAPPEN.

DON’T SETTLE FOR ANYTHING ELSE BUT ONLY TO FIGHT FOR OUR LIVES BACK.. OUR INDEPENT, ‘WHEELCHAIR FREE’ LIVES!

Cure Girl Loredana

Loredana: "I'm a Cure Girl"

Le Contraddizioni della Lesione Spinale

walking on sunshine

Ogni giorno leggo interviste rilasciate da persone che hanno subito una lesione spinale e ogni volta sento ripetere frasi  assurde.

Pur rispettando il parere di tutti, spesso non riesco proprio a spiegarmi come ragionino i para/tetraplegici (me compresa).

È evidente che una  lesione spinale cambia completamente la vita di chi la subisce e delle persone che gli stanno accanto.

Ora, se è vero che siamo sopravvissuti  e che quindi dobbiamo cercare di vivere la nostra vita nonostante tutto (soprattutto nel rispetto di chi non c’è più), è anche vero che “VIVERSI E GODERSI LA VITA DAVVERO” nel nostro caso è praticamente un’utopia.

Quando dico questo la gente che non mi conosce pensa che io sia depressa, che non abbia accettato la mia condizione, che sia una persona sola e mi dice: “Non è vero, nonostante la carrozzina puoi far tutto lo stesso, basta volerlo”.

Cure Girls - On A Mission To Reverse Paralysis - Chronic Spinal Cord Injury Must Become Curable

Cure Girls – On A Mission To Reverse Paralysis – Chronic Spinal Cord Injury Must Become Curable

Se così fosse vi assicuro che in questo momento starei passeggiando sulla spiaggia in compagnia delle mia amiche Cure Girls (e magari anche di qualche bel giovanotto).

Mi rendo conto che la stragrande maggioranza di noi (me compresa) spesso si sente impotente di fronte alle conseguenze della lesione spinale e quindi attiva una sorta di meccanismo di autodifesa.

Non parliamo quasi mai delle reali conseguenze che una mielolesione comporta, e lo facciamo ancora meno in pubblico. L’incapacità di gestire in modo autonomo il nostro corpo spesso ci mette a disagio, ci imbarazza, cerchiamo di nascondere quel che possiamo e lo facciamo per diversi motivi e più o meno inconsapevolmente, forse per non sentirci “compatiti” sperando così che gli sguardi di dispiacere e le frasi di circostanza che ci vengono rivolte diminuiscano e/o ci facciano meno male.

Ma dopo 12 anni vissuti legata a questa sedia a rotelle ho capito che è inutile, chi ci vede e ci ama, si dispiacerà di quanto c’è accaduto. Questa È UNA SPONTANEA REAZIONE UMANA CHE CI PERMETTE DI IMMEDESIMARSI NELLA VITA DELL’ALTRO, frutto di quella consapevolezza che l’essere paralizzato non è bello né tanto meno divertente.

Meno male che esiste questo sentimento, se così non fosse, il mondo sarebbe abitato solo da persone egoiste e cattive.

Non mi piace fare “pena” alla gente…ma ciò non toglie che ho una lesione spinale, questo è visibile a tutti, non ci si può nascondere dietro un dito e dire che tanto non è cambiato nulla o addirittura sostenere che la nostra vita sia migliorata.

Spesso sfidiamo i nostri limiti, non per passione, ma solo per far vedere/credere agli altri che siamo forti.  C’è molta ipocrisia in noi. In questi anni mi è capitato milioni di volte di sentire sfoghi di para-tetraplegici sfiniti e frustrati dalla situazione che però mi dicevano: “Io ho una famiglia, degli amici, non posso far vedere loro che sto male e non sono felice, io devo dare l’esempio ai miei figli, devono essere orgogliosi di me e quindi voglio fargli credere di essere forte per non farli preoccupare etc.”

Quindi ogni santa mattina indossiamo la maschera del mieloleso sorridente e attivo etc.. Ma è pur sempre una maschera. maschera1

Io vorrei poterla togliere, vorrei poter sorridere appieno, realizzare tutti i miei sogni…ma soprattutto vorrei non dover più vedere persone che amo soffrire a causa di una lesione spinale. Come possiamo riuscirci? A mio parere solo RENDENDO LA PARALISI REVERSIBILE, FACENDO SÌ CHE SI TROVI PRESTO UNA CURA.

IL DIRE AGLI ALTRI CHE VA TUTTO BENE E CHE SIAMO IN GRADO DI FAR TUTTO LO STESSO, NON CI AIUTA, TUTT’ALTRO!

Rivolgo quindi un appello a tutti voi:

REAGITE! LOTTATE PER UNA CURA! PER QUALCOSA CHE DAVVERO VI POSSA RESTITUIRE LA VOSTRA VERA VITA INDIPENDENTE!!! NON CHIUDETE LE VOSTRE MENTI, NON PERDETE LA SPERANZA E SOPRATTUTTO NON ASPETTATE CHE GLI ALTRI FACCIANO QUALCOSA, IMPEGNATEVI SE VOLETE DAVVERO SMETTERE DI ESSERE “PARALIZZATI”. NON ASPETTATE IL MIRACOLO, PONETE IN ESSERE AZIONI CHE AIUTINO I RICERCATORI A RIMETTERCI IN PIEDI.

NON ADATTATEVI PENSANDO CHE NON VI SIANO ALTRE STRADE DA PERCORRERE, NON ACCONTENTATEVI DI VITE VISSUTE A METÀ.

LOTTATE PER RIAPPROPRIARVI DAVVERO DELLA VOSTRA LIBERTÀ!

Cure Girl Loredana

Loredana: "I'm a Cure Girl"

Não haveria dia como aquele

rainbow

Cinco anos se passaram. Eu lembro como se fosse hoje de tê-la visto acordar eufórica como se soubesse que aqueles eram seus últimos passos.

Colocou biquíni, arrumou o cabelo ondulado e queimado da praia, fez o café, acordou as amigas, explicou que era um lindo dia de maio e que devia ser aproveitado cada raio de sol. Não haveria dia como aquele. Depois só frio, praia com vento e dias nublados. Eraassim que ela via o inverno. E sem que ela soubesse foi assim que os dias se tornaram. Mesmo que o inverno terminasse e na primavera florescessem as mais belas cores, no seu mundo tudo era traduzido em preto e branco.

O preto do passado, que se distancia numa velocidade injusta, que se desprende da alma, das memórias, sem a menor sensatez, deixando só um perfume daquilo que um dia foi. Daquela que um dia fui. Em corpo essa não sou mais eu. Nunca mais serei. Por mais que se preservem sonhos, que tente se manter viva parte da minha essência, há duas vidas em uma, são duas de mim e o maior desafio na vida é lidar com a saudade de mim mesma.

Arcobaleno di luciÉ a parte mais difícil e a parte mais incompreensível dentro de uma só pessoa, que por mais que eu explique nunca se entenderá. O preto é a ausência de luz decorrente da mistura de todas as cores. O meu arco-íris ofuscado. Eu era isso: muitas em uma só, não era luz que eu queria. Eu tinha pressa em viver.

Resta agora o branco que faz junção de todas as cores mas reflete tantos raios luminosos que acaba por não absorver nenhuma, mostrando apenas sua clareza máxima: o cru, o alvo, o desconhecido. Irônico ter todas as cores mas não poder ser nenhuma. Ser tudo e nada ao mesmo tempo em um mesmo corpo. Aquele preto, imperfeito e disforme foi a mais perfeita tradução do que fui. Hoje minha forma crua é composta de tudo mas reflete apenas o que você em mim vê.

Cure Girls Sabrina